Deambulando por Macau III
Ontem, Domingo achei que merecia levantar-me tarde. Quando a preguiça me deixou tomar banho e vestir saí e fui até ao templo à deusa A-Ma. Fica na outra ponta de Macau, frente ao mar, ou será ao rio, tenho de verificar.
Supõe-se que o nome Macau derive precisamente deste templo ou melhor da deusa que dá nome ao templo. Esta hipótese diz que os primeiros navegadores ao chegarem à baía deste território terão perguntado onde estavam ou algo assim e responderam-lhes "A-Ma gao" , isto é, baía de A-Ma, porque nesta baía se encontrava já na altura um templo à deusa A-Ma, padroeira dos marinheiros.
O templo que vemos hoje não será o da altura mas é bastante antigo. É constintuído por vários altares repartidos em socalcos pela encostazinha duma mini-colina. Predomina a côr vermelha, os incensos pendurados no tecto, o cheiro, várias estátuas da deusa A-Ma e de outros deuses.
Dali segui a pé por ruas e ruelas numa descoberta de Macau que me levou de surpresa em surpresa. Primeiro fui até à praça Lilau em frente à casa do Mandarim, antiga casa chinesa, que infelizmente, para mim, está fechada para restauração. A praceta Lilau é linda. Rodeada de casinhas, é pequenina, com algumas árvores, velhotas e miúdos, elas a descansar eles a brincar. Dali subi até à Ermida da Penha, que em si não tem grande graça, mas que tem um belo miradouro sobre Macau, a torre de Macau, a casa do cônsul português, as pontes...
Desci a penha e segui até à Igreja de São Lourenço, depois a de Santo Agostinho, colégio de São José, Teatro D. Pedro V e biblioteca de Macau. Para além da beleza destes monumentos, está a vida e graça das ruas que levam a eles. Lojinhas e becos com portas chinesas, varandas e varandins gradeados cheios de plantas e roupa. Gente que surge de todo o lado, muitas pastelarias que vendem uns bolinhos estilo pão-de-ló que são muito bons. Aqui e ali um altarzinho com incenso, a calçada, os cheiros a comida chinesa. E assim cheguei sem me aperceber à praça do Leal Senado, segui depois para a rua da Felicidade, cheia de casas chinesas antigas (será a única, a última?). Um boticário de medecina chinesa, vários restaurantes com tanques com peixe vivo onde se "pesca" o jantar do clientes. Mais boticários, pastelarias, restaurantes minúsculos que nem parecem restaurantes mas com fila à porta.
Entretanto a noite caiu e eu dou por mim na rua das Estalagens a regressar. Passo em frente a um templo, um Pagode, portas pintadas, telhado imponente. Sigo e chego ao centro outravez. Regresso lentamente a pé, chego ao hotel tarde demais para a peça do Grupo de teatro Dóci Papiaçam de Macau. Mas valeu o passeio.
E agora, vou visitar Coloane que fica na outra margem juntamente com a ilha da Taipa.
Veremos se tenho inspiração para escrever o que vi.
Supõe-se que o nome Macau derive precisamente deste templo ou melhor da deusa que dá nome ao templo. Esta hipótese diz que os primeiros navegadores ao chegarem à baía deste território terão perguntado onde estavam ou algo assim e responderam-lhes "A-Ma gao" , isto é, baía de A-Ma, porque nesta baía se encontrava já na altura um templo à deusa A-Ma, padroeira dos marinheiros.
O templo que vemos hoje não será o da altura mas é bastante antigo. É constintuído por vários altares repartidos em socalcos pela encostazinha duma mini-colina. Predomina a côr vermelha, os incensos pendurados no tecto, o cheiro, várias estátuas da deusa A-Ma e de outros deuses.
Dali segui a pé por ruas e ruelas numa descoberta de Macau que me levou de surpresa em surpresa. Primeiro fui até à praça Lilau em frente à casa do Mandarim, antiga casa chinesa, que infelizmente, para mim, está fechada para restauração. A praceta Lilau é linda. Rodeada de casinhas, é pequenina, com algumas árvores, velhotas e miúdos, elas a descansar eles a brincar. Dali subi até à Ermida da Penha, que em si não tem grande graça, mas que tem um belo miradouro sobre Macau, a torre de Macau, a casa do cônsul português, as pontes...
Desci a penha e segui até à Igreja de São Lourenço, depois a de Santo Agostinho, colégio de São José, Teatro D. Pedro V e biblioteca de Macau. Para além da beleza destes monumentos, está a vida e graça das ruas que levam a eles. Lojinhas e becos com portas chinesas, varandas e varandins gradeados cheios de plantas e roupa. Gente que surge de todo o lado, muitas pastelarias que vendem uns bolinhos estilo pão-de-ló que são muito bons. Aqui e ali um altarzinho com incenso, a calçada, os cheiros a comida chinesa. E assim cheguei sem me aperceber à praça do Leal Senado, segui depois para a rua da Felicidade, cheia de casas chinesas antigas (será a única, a última?). Um boticário de medecina chinesa, vários restaurantes com tanques com peixe vivo onde se "pesca" o jantar do clientes. Mais boticários, pastelarias, restaurantes minúsculos que nem parecem restaurantes mas com fila à porta.
Entretanto a noite caiu e eu dou por mim na rua das Estalagens a regressar. Passo em frente a um templo, um Pagode, portas pintadas, telhado imponente. Sigo e chego ao centro outravez. Regresso lentamente a pé, chego ao hotel tarde demais para a peça do Grupo de teatro Dóci Papiaçam de Macau. Mas valeu o passeio.
E agora, vou visitar Coloane que fica na outra margem juntamente com a ilha da Taipa.
Veremos se tenho inspiração para escrever o que vi.
5 Comments:
Tenho a sensação de já conhecer Macau graças às tuas inteligentes deambulações. Obg. Um abraço
Olá, eu estou em Macau e vim parar ao teu blog por acaso, à procura de coisas sobre o sismo.
Também fui ao Venetian pela primeira vez ontem e não gostei nada, é como dizes, aquele céu, aquela luz...
Beijinhos e boas deambulações por Macau
Li tudo tudo tudinho ... adorei! agora espero o relato desse passeio a Coloane!
... quanto tempo te sobra nesse inspirador Oriente? uns 15 dias?
Beijinhos,
Sinapse
não tem um email para que a possamos contactar?
obrigada
Viajar também é ouvir as histórias dos amigos. O que eu viagem a passear pelo teu blogue!
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