Recorda-me Sakura
Meu corpo querido e esquecido
Meu ancoradouro, meu ombro,
meu fiel companheiro tão camuflado, incompreendido;
abres as narinas e procuras o perfume do ananás maduro,
abres os olhos e procuras o ângulo perfeito de côr ,
abres os ouvidos e insistes na repetição da melodia ,
abres as mãos e procuras a pele , morna
irrequieto não me deixas dormir.
Sim, ao sexto mês de Inverno
sem suspeita de rebentos nos ramos
tu já sabes e sussurras-me
A Primavera está a chegar.
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