quarta-feira, agosto 08, 2007

Vale a pena ler II




*Fotos de Xangai


O artigo de Bruno Maçães no Diário Económico. Porque fala de Xangai, cidade que me fascina (mais que Nova Iorque) por motivos conscientemente desconhecidos e que tenciono descobrir para o ano e ...porque apresenta uma perspectiva da evolução urbana assaz interessante, diferente pelo menos.

Vale a pena ler

Este artigo de Ferreira Fernandes no DN de hoje.

Vivo com um homem de origem étnica diferente da minha. Na verdade nunca penso nisso, não é assim que o vejo, mas é um facto. Na nosso vivência já longa de 4 anos e meio pude constatar o óbvio:o ser humano é igual onde quer que se encontre ou de onde quer que venha. Como tal, o racismo caracteriza o comportamento de determinados indivíduos seja de grupo forem. Não é uma fatalidade, tudo pode mudar, mas é um facto para já.
A sociedade ocidental (branca) que teve e tem o papel que se lhe conhece em relação ao resto do mundo (a que chamamos em desenvolvimento) ganhou consciência do seu racismo há ja algum tempo, num contexto misto de superioridade e de paternalismo: o colonialismo. O processo de reconhecimento deste comportamento e dos seus efeitos nefastos já se inciou há uns dois séculos. Primeiro de forma marginal e hoje em dia de forma predominante, o que não significa que o comportamento tenha desaparecido. Mas o trabalho foi sendo feito e penso poder dizer que actualmente o racismo, em termos de valores aceites na sociedade, encontra-se do lado dos comportamentos mal vistos, negativos portanto. O que, mais um vez, não significa que tenha desaparecido.
Nos grupos alvo do nosso racismo esse trabalho não foi feito. Posso confirmar com base na minha experiência que o racismo mais básico existe e não tem o nome que nós lhe damos. É apenas apelidado de "maneira diferente de ver o mundo". Frases como: Não temos nada contra ti, só não queremos um branco ou uma branca na nossa família" podem ser proferidas sem a mais pequena suspeita de que são racistas. Nada que não tenhamos já feito também ou que ainda não se faça. Estes grupos são frequentemente fechados e com poucas relações no mundo ocidental que os rodeia (no caso de grupos emigrados na Europa). O grau de abertura varia consoante o grupo étnico em questão.
Em todas estas situações encontram-se sempre pessoas que fazem a diferença e aceitam a diferença com um respeito pelo outro que não precisou de anos de campanhas anti-racismo. E depois há os outros. Também nisto somos iguais.

terça-feira, agosto 07, 2007

E entretanto...

...enquanto meio mundo vai de férias, se elege um presidente da Câmara em Lisboa, Doc Gyneco encerra um concerto ao som de vaias devido ao seu apoio a Sarkozy,Maddie morreu no apartamento dos pais e...a Bélgica continua sem governo. Bem tentava ontem lembrar-me do nome do novo primeiro-ministro belga e não conseguia. Pudera. Já lá vão 58 dias...

sexta-feira, agosto 03, 2007

Ratatouille

Comer bem, bem comer, french cuisine, cozinhada por uma rato e...uh!!!?? Rato?! Sim. Delicioso.