sexta-feira, julho 27, 2007

Chez Oki

Chez Oki é o restaurante do chef japonês Oki Haruki na rua Lesbroussart. Neste fim de Julho decimos juntar alguns amigos antes de irmos de férias. Ultimamente, a frase que mais digo é "boas férias, até Setembro", é uma espécie de encantamento para fazer chegar mais depressa o almejado dia "D".
O Chez Oki propõe uma cozinha de fusão franco-nipónica. A fusão já corre à solta nas metrópoles asiáticas há algum tempo. É palavra de ordem nalguns dos mais conceituados restaurantes de Banguecoque, Tóquio ou Changai. Eu confesso que nunca tinha experimentado esta fusão, mas como sou fã incondicional das duas gastronomias em questão, fiquei curiosa. Para além disso, a palavra fusão aplicava-se bem ao ramalhete de amigos que compusemos para a ocasião: um francês de origem chinesa, uma portuguesa, uma espanhola, uma anglo-holandesa e uns quantos suecos.
Quem nos sentou foi um belga de tipo flamengo (que não sei se o era de facto) ou seja, um calmeirão de quase 2 metros muito correcto e educado a contrastar com o asiático (possivelmente japonês) mais pequeno e um tanto ou quanto abrupto para os nosso hábitos, que nos serviu o resto da noite.
O menú abunda em peixe, embora conte com algumas peças de carne: borrego e o bom do entrecôte, não fosse o chef apaixonado pela cozinha francesa. Entre nós pedimos quase metade da carta. Veredicto: dos sushis de foie gras, aos sushis frios, ao entrecôte, ao borrego e ao atum marinado a dita fusão ficou aprovada. Na memória dos favoritos ficaram-me os tais sushis de foie gras, de comer e salivar por mais.
O espaço é depurado mas muito agradável, acolhedor. Não sei se terá sido o jardinzinho Zen que divide a sala em duas, mas a mesa esteve animada, mesmo muito bem disposta.
Recomendo.

sábado, julho 21, 2007

Um tempo a pedir esplanadas...






...assim está este 21 de Julho que caso não saibam é também Dia da Bélgica. Para contrariar a tradição que insistia até há uns anos em que chovesse sempre neste dia, este ano o dia esteve solarengo, prazenteiro mesmo. E como por estes lados nunca se desperdiça um raio de Sol lembrei-me de deixar aqui uma dica: um restaurante com uma boa esplanada.

Chama-se Tea and Eat . O que conheço fica perto da Place Stéphanie mas há mais um ou dois. Este especificamente, tem sempre um ar descontraído e de frescura. Será pelo soalho corrido e bem escuro, pelas paredes altas e brancas ou pelos quadros pintalgados a verde, faz-me lembrar destinos mais a Sul. Pé alto, decoração despojada e...jardim lá nos fundos que abre quando o tempo o permite. O brunch de Domingo é dos melhores que conheço com uma bela mistura de saladas, massas salteadas, quiches uhmmmm...tomara que amanhã faça Sol;-)


sexta-feira, julho 20, 2007

Things I learn just by looking at...You Tube II

...já estou a falar com sotaque escocês...

Things I learn just from looking at...You Tube

Vou acabar por falar inglês com sotaque escocês...

sábado, julho 07, 2007

Bom fim de semana!

O Sol voltou...sabe-se lá por quanto tempo...o melhor é aproveitar cada segundo.Podem ser só segundos...isto até pode ser o Verão...vou desfrutar.

terça-feira, julho 03, 2007

Post lança perfume

"Coração Independente" de Joana Vasconcelos


Joana Vasconcelos. É este o nome que procurei na internet. De onde veio, por onde andou, quem é. A net brindou-me com vários artigos de jornais e blogues portugueses e internacionais (sobretudo franceses).
O Z. levou-me ao andar -2, eu tinha de ver. Naquela que é também conhecida como a entrada VIP do Conselho, onde os chefes de estado e de governo tiram as fotografias de família, esperav-me uma surpresa. Uau. Sim, chama-se a isto o efeito uau. Ali, pendurado, enorme, orgulhosamente diferente do cinzentismo e do convencional que reina por aqueles corredores e paredes está...um enorme coração de Viana, amarelo cor de talher de plástico com que foi fabricado. Brilhante, nos dois sentidos da palavra, ondulante, ele obriga-nos a sair daquela caixa beige cor de burro quando foge em que nos eternizamos em reuniões.
O meu olhar paira primeiro naquele coração grande. Tão, tão diferente...tão irreverente. Ali, ali mesmo. Depois afino a vista e distrinço cada curva de cada faca, colher e garfo. Assim de plástico, banais, baratos como tudo o que é feito em massa para consumir e deitar fora. É este o nosso mundo. Mas também especial, com o que é banal fazer um coração que não é de ouro, mas que é genial.
Seguimos em frente. Não se ouve o rugir das feras, mas elas estão ali, femininas, imóveis, altivas. Na entrada principal do Concelho, dois grandes leões estampados a crochet. Parece estranho, soa a saloice e no entanto...é uma pedrada no charco.
Eu imagino que Joana Vasconcelos não tenha criado estas peças para eu ficar orgulhosa no que se faz no meu país. Mas sou invadida por um orgulhozinho bem humorado.

P.S.: Joana Vasconcelos foi uma das artistas convidadas pela presidência portuguesa da UE a expor no Conselho europeu durante os próximos seis meses.